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Foi um estardalhaço! O lançamento do MacBook Air em 2008 marcou seu tempo. O elegante modelo da Apple foi apresentado diretamente das mãos do Steve Jobs, o finíssimo Mac era o objeto de desejo. Sim, eu tive a oportunidade de ter um deles logo em seu lançamento e me recordo do furor que causava. Utilizar o “Air” em um aeroporto era uma missão praticamente impossível, afinal a curiosidade era tamanha, que não havia paz para realizar qualquer trabalho no elegante dispositivo da Apple.
Como era sua performance?
Vídeos e memes também foram muito populares. De facas a bandejas, o MacBook Air era um sucesso em cortar bolos e outras tarefas não convencionais. Ainda assim, pouco se falava sobre a sua performance. Esta, infelizmente, era lastimável.
O keynote do Jobs foi brilhante, o Mac foi apresentado a partir de um envelope do tipo “vai-vem”. O desenrolar do barbante que fechava o envelope gerou um clímax, e ao retirar o notebook do envelope o público veio ao chão.
Poucos porém se ativeram às limitações do modelo. Um raquítico processador Intel Core 2 Duo da família Merom rodava a insuficientes 1600Mhz. A memória RAM era de 2GB e o hard disk, vinha do iPod Classic. Lentidão era seu nome. Lhes confesso, a experiência era realmente marginal.
16 anos depois, como está o MacBook Air?
Com os recentes avanços em processadores, o MacBook Air de hoje em nada remete ao original de 2008. A linha de processadores com tecnologia ARM da Apple, transformaram o elegante modelo em uma locomotiva de performance.
Agora com processadores M3 com até 10 núcleos de processamento e com 8, 16 ou 24GB de memória RAM, trabalhando a 100GB/s com farta memória SSD. Agora um MacBook Air bate de frente com notebooks intel com processadores Intel i7 e em alguns casos i9. Quem diria!
Um levíssimo e elegante Mac ou um pesado note gamer?
Em muitos casos, esta é a escolha que se poderá fazer. Em aplicações de processamento de dados onde não se depende tanto de placas gráficas, um “econômico” MacBook Air pode facilmente competir com notes Windows do tipo gamer, mas aqui com toda polidez do macOS e elegância do hardware Apple.
E quase me esqueço, a autonomia da sua bateria. Hoje o Air entrega com folga excelentes 10 horas de trabalho sem ligar na tomada. Alguns dizem que é tanto, que se esquece de carregar.
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